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Bolsa de sangue

(Questão Enem) Desvendando a Genética dos Tipos Sanguíneos

A Genética dos Tipos Sanguíneos, com suas complexas combinações de antígenos A e B certamente intrigam a genética e a medicina há décadas. Nesta abordagem, exploraremos uma questão do Enem 2020 que inegavelmente nos conduz ao universo estatístico das amostras de sangue e tipos sanguíneos.

Enunciado:

(Enem 2020) Um grupo sanguíneo, ou tipo sanguíneo, baseia-se na presença ou ausência de dois antígenos, A e B, na superfície das células vermelhas do sangue. Como dois antígenos estão envolvidos, os quatro tipos sanguíneos distintos são:

– Tipo A: apenas o antígeno A está presente;

– Tipo B: apenas o antígeno B está presente;

– Tipo AB: ambos os antígenos estão presentes;

– Tipo O: nenhum dos antígenos está presente.

Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 15 abr. 2012 (adaptado).

Foram coletadas amostras de sangue de 200 pessoas e, após análise laboratorial, foi identificado que em 100 amostras está presente o antígeno A, em 110 amostras há presença do antígeno B e em 20 amostras nenhum dos antígenos está presente. Dessas pessoas que foram submetidas à coleta de sangue, o número das que possuem o tipo sanguíneo A é igual a

Alternativas:

a) 30.
b) 60.
c) 70.
d) 90.
e) 100.

Resolução Comentada:

A genética dos tipos sanguíneos desafia de fato nossa compreensão, com suas quatro variantes possíveis: A, B, AB e O. Contudo, o enunciado apresenta uma análise laboratorial realizada em 200 pessoas, revelando informações sobre os antígenos A e B presentes nas amostras de sangue.

Em resumo, o desafio é determinar o número de pessoas que possuem o tipo sanguíneo A.

Ao analisar os dados fornecidos, vemos que 100 pessoas têm o antígeno A, 110 têm o antígeno B e 20 não têm nenhum dos antígenos. A tarefa é calcular quantas pessoas possuem o tipo sanguíneo A.

Subtraindo o número de pessoas com o antígeno B (110) e o número de pessoas sem antígenos (20) do total de pessoas (200), obtemos 200 – 110 – 20 = 70 pessoas com o tipo sanguíneo A.

Teoria da Genética dos Tipos Sanguíneos:

Dessa forma, a determinação dos tipos sanguíneos ilustra uma fascinante interação de alelos múltiplos e codominância. Em contrapartida, cada pessoa herda um alelo de cada progenitor para o gene que controla os tipos sanguíneos.

Finalmente, a presença do alelo A resulta no antígeno A, a presença do alelo B resulta no antígeno B e a presença de ambos os alelos resulta no tipo sanguíneo AB. O alelo O, por fim, é recessivo em relação a A e B, resultando no tipo sanguíneo O.

A relação entre A e B é de codominância, onde ambos os alelos se expressam igualmente em heterozigotos, gerando o tipo sanguíneo AB.

Conclusão:

Finalmente, a resolução dessa questão nos lembra da importância da interpretação de dados e da aplicação da genética, na prática. A genética, permeando questões médicas e científicas, nos leva a uma jornada de descoberta contínua, enriquecendo nosso conhecimento sobre a diversidade da vida.

Autor:

Professor, Coach, Mentor, Escritor Henrique Paiva

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