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Onda de calor histórica no Brasil

Onda de calor histórica no Brasil

O Brasil vai enfrentar uma nova onda de calor extremo. Nos próximos dias, a MetSul prevê temperaturas máximas “muito acima do normal” e com grande chance de superar recordes históricos.

Como vai ser a nova onda de calor?

As temperaturas devem ultrapassar 45° C em várias cidades.

Assim como nas ondas ocorridas nos meses de setembro e outubro, uma “bolha de calor” vai causar as temperaturas altas esperadas para os próximos dias.

Também conhecido como “domo de calor”, o fenômeno é formado sobre uma área de alta pressão também chamada de anticiclone.

Ela mantém o ar aprisionado dentro dela e paralisado sobre uma região.

Uma forma de medir a intensidade de uma massa de ar quente é saber a temperatura no nível de pressão.

850 hPa é equivalente a 1500 metros de altitude, as previsões apontam até 32º C nessas condições no centro do país na próxima semana.

Valores parecidos com esse costumam ser registrados durante calor extremo em países do Oriente Médio e no Sudoeste dos EUA.

Valores de temperatura que devem ser atingidos na próxima semana e por volta da metade deste mês no centro do Brasil.

Podem ser absurdamente altos e em níveis nunca vistos em centenas a milhares de cidades brasileiras.

MetSul, em comunicado

Centro-Oeste e Sudeste mais afetados.

Mais próximos a esse domo de calor, o Centro-Oeste e parte do Sudeste devem registrar as maiores temperaturas.

O calor mais extremo vai afetar inicialmente áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também do interior de São Paulo.

Já a partir do final de semana, a massa de ar quente vai atingir mais áreas.

Previsões

De acordo com a MetSul, a partir de sábado (11), as temperaturas máximas vão ultrapassar os 40º C em diversas cidades.

O Centro-Oeste, o interior de São Paulo e pontos de Minas Gerais podem ter cidades com máximas de 42º C a 44º C, com algumas delas podendo chegar a 45º C a 46º C ou mais.

Cuiabá, por exemplo, pode ter máximas perto de 45º C. Já na capital paulista, assim como em Belo Horizonte (MG), os termômetros poderão chegar até 36º C ou 37º C.

Onda de calor prolongada

Além disso, os dados projetados pela entidade meteorológica também antecipam que o período de temperaturas altas que está começando vai se prolongar.

Enquanto ondas de calor costumam durar entre quatro e sete dias.

Esta deve durar até dez ou mais dias em algumas cidades podendo completar duas semanas em alguns locais.

Quebra de recordes

A MetSul afirma ainda que esta pode ser a mais intensa onda de calor já registrada no Brasil em valores de temperatura máxima.

Com grande chance de superar recordes históricos de temperaturas em todo o país e marcas 10° C a 15° C acima da climatologia histórica em algumas tardes.

Segundo a Climatempo, uma nova onda de calor pode levar os termômetros a marcar os 47ºC no Brasil no mês de novembro. O Centro-Oeste e o Sudeste devem ser as regiões mais atingidas pelo tempo quente.

A temperatura subiu na maior parte do país no dia 8 deste mês.

E deve permanecer alta na próxima semana, superando os 40ºC, de acordo com a MetSul Meteorologia.

As ondas de calor costumam durar entre quatro e sete dias, mas esta pode se prolongar por dez dias e até duas semanas.

As máximas serão fora do normal para a época.

Mesmo em cidades com calor muito forte, os termômetros devem registrar de 10ºC a 15ºC acima da climatologia histórica.

O norte e oeste do Paraná, o oeste de Santa Catarina e alguns pontos do norte/oeste do Rio Grande do Sul já estão sofrendo com um calor intenso.

A expectativa é que o ar frio das madrugadas enfraqueça e deixe as noites mais quentes, principalmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Fim de semana

Em São Paulo e Rio de Janeiro, as mínimas devem variar entre 20°C e 24°C até o final de semana. Na sexta-feira (10), as temperaturas no estado paulista, Minas Gerais e Espírito Santo devem chegar aos 40ºC.

No sábado (11), as temperaturas podem atingir 47ºC em áreas de Mato Grosso do Sul e superar os 40ºC em Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

O fim de semana deve ser quente em todas as regiões do Brasil, de acordo com a Climatempo.

Termômetros acima dos 40ºC

Na segunda-feira (13), a temperatura sobe ainda mais. As máximas devem ultrapassar os 40ºC em Tocantins, Bahia, Piauí e possivelmente no interior de Pernambuco e Rondônia.

A Climatempo avisa ainda que esta onda de calor seja mais intensa que a de setembro, além de durar mais tempo também.

As cidades que devem quebrar recordes de temperatura são: Palmas, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio De Janeiro, Cuiabá e Campo Grande.

A onda de calor que está atingindo o Brasil é a quarta só neste ano.

Portanto, segundo meteorologistas, deve ser uma das mais intensas da história. 

Isso se deve ao fato de que o mundo está passando por um período de El Niño.

Além disso, um fenômeno chamado bloqueio atmosférico, que empurra o ar seco para a superfície e impede a formação de nuvens de chuva.

Então, está ocorrendo, o que impede uma melhora na umidade do ar.

As temperaturas podem superar 42°C em algumas cidades e até mesmo chegar a 47°C.

Essas condições extremas de calor estão se tornando cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas.

Bloqueio Atmosférico

O bloqueio atmosférico é certamente, um fenômeno meteorológico que geralmente está associado a um período mais quente e seco que o normal.

Ele ocorre quando um anticiclone quase estacionário interrompe a circulação normal de ventos fortes em altos níveis, chamados de Jatos de Altos Níveis, que sopram de oeste para leste.

Com a presença desse bloqueio, o Jato de Altos Níveis é dividido em dois ramos.

Isto é, alterando o deslocamento dos sistemas sinóticos, tal como, as frentes, os ciclones e anticiclones.

Isso faz com que eles fiquem estacionários ou se desviem para nordeste ou sudeste.

Esse padrão pode durar por vários dias, fazendo com que as regiões que dependem da passagem desses sistemas sinóticos tenham alterações nos seus padrões de chuva e temperatura.

Os bloqueios atmosféricos são extremamente importantes na elaboração de previsões, principalmente para os setores hídricos, energético e agropecuário do país.

Eles atuam como uma barreira impedindo o avanço de frentes frias ou outro sistema que consiga levar chuva para a região, como os “rios voadores”, que carregam a umidade da região amazônica para o Centro-Oeste e Sudeste.

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